Qual a diferença entre Alfabetização e Letramento?

letramento Qual a diferença entre Alfabetização e Letramento?

Qual a diferença entre letramento e alfabetização? Quando e como iniciar o processo da forma correta? No texto de hoje explicaremos as diferenças e daremos algumas dicas de como promover o letramento de forma prazerosa para as crianças!

Em primeiro lugar, os dois conceitos têm definições diferentes. Um indivíduo alfabetizado não necessariamente é um indivíduo letrado. Ser alfabetizado, em suma, é saber codificar letras e números no seu sentido estrito ou seja, compreender a tecnologia da escrita. Ser letrado (no sentido semântico e não dicionarizado) vai além disso. É saber responder às demandas sociais da leitura e da escrita de forma que as habilidades de interpretação dos mais variados gêneros textuais sejam desenvolvidas.

Sendo assim, qual a forma correta de apresentar o mundo da escrita e da leitura pra uma criança? Respondo que, sem sombra de dúvidas, ALFABETIZAR LETRANDO.
O processo letramento começa ainda nos primeiros meses de vida. Aqui no MPNH, apresentamos letras e números para os pequenos durante as mais variadas brincadeiras, sempre dentro de um contexto significativo para eles. Aprender a tecnologia da escrita também é muito importante, uma vez que as crianças muito pequenas ainda não têm capacidade para compreendê-la de fato, apenas decoram suas imagens como quem decora as feições de um bichinho. Crianças que não passam pelo estímulo do letramento, ficam limitadas às combinações de letras e sentidos que conhecem, tendo dificuldade em entender palavras novas e em interpretar textos.

A prática do letramento vem à medida que a prática social é inserida, ou seja, acontece um manejo da língua em seu contexto social. O nosso interesse não é pular etapas. Alfabetizar letrando nada tem a ver com sobrecarga de estímulos, até porque uma criança pode ser letrada antes mesmo de ser alfabetizada. É o caso de crianças que ouvem histórias antes de dormir todos os dias, que aprendem vocabulário novo dentro de um contexto que faz sentido para ela e por aí vai. A partir dali, ela já consegue distinguir estruturas linguísticas aleatórias sabendo que estão ouvindo um poema ou um conto de fadas, por exemplo. Conseguem prever o que vem depois e explicar o que aconteceu antes. Ou seja, crianças letradas efetivamente entendem como a língua funciona e por isso são capazes de utilizá-la com mais propriedade e eficiência.

Algumas dicas para contribuir no processo de alfabetização e letramento:

-Leia para seu filho;
-Permita que ele faça o reconto da história;
-Peça que ele reproduza através de desenhos o que ele mais gostou do livrinho;
-Antes de pedir que ele desenhe a letrinha do próprio nome numa folha, ensine-o a desenhá-la numa caixa de areia e posteriormente a reproduza com massinha de modelar. É o que chamamos de topografia (ajuda a estimular e auxiliar com a coordenação motora fina necessária para segurar e movimentar o lápis de forma correta).
-Comece a leitura com palavrinhas curtas dentro de um contexto : livrinho que vocês estejam lendo, um bilhetinho que você deixou para ele, o nome de uma loja, palavras em uma receita que ele esteja fazendo com você.

A dica mais importante é, sem dúvida, sempre promover momentos de leitura e escrita prazerosos para as crianças. Como disse anteriormente, não se trata de uma sobrecarga de estímulos. Alfabetizar letrando é apenas uma forma de formar cidadãos atuantes e interacionistas para um futuro não muito distante.

 

Priscila Dutra – Coordenadora de Projetos MPNH

 

 

 

O Me põe na História existe para proporcionar experiências de aprendizado que desenvolvam a criança de forma completa. Acreditamos que, para formar pessoas autônomas, auto suficientes e realizadas é preciso um ambiente acolhedor e estruturado, que estimule o desenvolvimento de múltiplas inteligências. Podemos educar mais se nos conectarmos com o mundo das crianças, ir além de aulas e da sala de aula. Ao criarmos um universo centrado no ser humano utilizamos o fantástico para proporcionar um aprendizado muito mais prazeroso, e consequentemente mais duradouro.

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Qual a diferença entre letramento e alfabetização? Quando e como iniciar o processo da forma correta? No texto de hoje explicaremos as diferenças e daremos algumas dicas de como promover o letramento de forma prazerosa para as crianças!

Em primeiro lugar, os dois conceitos têm definições diferentes. Um indivíduo alfabetizado não necessariamente é um indivíduo letrado. Ser alfabetizado, em suma, é saber codificar letras e números no seu sentido estrito ou seja, compreender a tecnologia da escrita. Ser letrado (no sentido semântico e não dicionarizado) vai além disso. É saber responder às demandas sociais da leitura e da escrita de forma que as habilidades de interpretação dos mais variados gêneros textuais sejam desenvolvidas.

Sendo assim, qual a forma correta de apresentar o mundo da escrita e da leitura pra uma criança? Respondo que, sem sombra de dúvidas, ALFABETIZAR LETRANDO.
O processo letramento começa ainda nos primeiros meses de vida. Aqui no MPNH, apresentamos letras e números para os pequenos durante as mais variadas brincadeiras, sempre dentro de um contexto significativo para eles. Aprender a tecnologia da escrita também é muito importante, uma vez que as crianças muito pequenas ainda não têm capacidade para compreendê-la de fato, apenas decoram suas imagens como quem decora as feições de um bichinho. Crianças que não passam pelo estímulo do letramento, ficam limitadas às combinações de letras e sentidos que conhecem, tendo dificuldade em entender palavras novas e em interpretar textos.

A prática do letramento vem à medida que a prática social é inserida, ou seja, acontece um manejo da língua em seu contexto social. O nosso interesse não é pular etapas. Alfabetizar letrando nada tem a ver com sobrecarga de estímulos, até porque uma criança pode ser letrada antes mesmo de ser alfabetizada. É o caso de crianças que ouvem histórias antes de dormir todos os dias, que aprendem vocabulário novo dentro de um contexto que faz sentido para ela e por aí vai. A partir dali, ela já consegue distinguir estruturas linguísticas aleatórias sabendo que estão ouvindo um poema ou um conto de fadas, por exemplo. Conseguem prever o que vem depois e explicar o que aconteceu antes. Ou seja, crianças letradas efetivamente entendem como a língua funciona e por isso são capazes de utilizá-la com mais propriedade e eficiência.

Algumas dicas para contribuir no processo de alfabetização e letramento:

-Leia para seu filho;
-Permita que ele faça o reconto da história;
-Peça que ele reproduza através de desenhos o que ele mais gostou do livrinho;
-Antes de pedir que ele desenhe a letrinha do próprio nome numa folha, ensine-o a desenhá-la numa caixa de areia e posteriormente a reproduza com massinha de modelar. É o que chamamos de topografia (ajuda a estimular e auxiliar com a coordenação motora fina necessária para segurar e movimentar o lápis de forma correta).
-Comece a leitura com palavrinhas curtas dentro de um contexto : livrinho que vocês estejam lendo, um bilhetinho que você deixou para ele, o nome de uma loja, palavras em uma receita que ele esteja fazendo com você.

A dica mais importante é, sem dúvida, sempre promover momentos de leitura e escrita prazerosos para as crianças. Como disse anteriormente, não se trata de uma sobrecarga de estímulos. Alfabetizar letrando é apenas uma forma de formar cidadãos atuantes e interacionistas para um futuro não muito distante.

 

Priscila Dutra – Coordenadora de Projetos MPNH

 

 

 

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