Os perigos do uso de adoçantes para crianças

doce-veneno Os perigos do uso de adoçantes para crianças

O adoçante virou um item essencial no cardápio de homens e mulheres modernos que buscam manter a forma podendo aproveitar uma coisinha doce de vez em quando. Entretanto, o seu consumo pode ter efeitos muito negativos em longo prazo, especialmente para crianças.

Primeiro precisamos entender que adoçantes são substitutos naturais ou artificiais do açúcar, que conferem sabor doce com menor número de calorias por grama. São compostos por substâncias edulcorantes, que possuem a capacidade de adoçar em pequenas concentrações.

O que devemos ficar atentos é que os adoçantes não são indicados para as crianças em nenhuma faixa etária a não ser os casos de diabetes tipo I e II que podem ocorrer na infância, pois nestes casos, o consumo de açúcar acaba sendo mais prejudicial do que o do adoçante por conta da necessidade de um controle da glicemia. Muitos tem sido os estudos na área de saúde nutricional para se limitar o consumo destes adoçantes devido aos efeitos negativos que estes podem trazer a saúde:

– Podem ter efeito cancerígeno

– Contribuem para o aumento da pressão

– Dificultam a absorção de nutrientes

– Causam alterações hormonais

Embora existam no mercado alguns exemplos de adoçantes menos prejudiciais como os adoçantes naturais (steviosídeos, sorbitol, frutose) e outros que são eliminados pela urina em até 24h (sucralose) nenhum deles é indicado para os pequenos, pois os estudos ainda são inconclusivos sobre todos os efeitos que podem ter no organismo. O que precisamos entender é que a criança deve sim consumir alguns alimentos doces, já que é importante que ela tenha contato com diferentes sabores para estimular seu paladar, e, desde que isso seja feito de forma moderada, a criança não precisará acrescentar adoçantes em sua dieta.

Algumas dicas para controlar o consumo de açúcar e não precisar fazer uso do adoçante:

– Escolher frutas maduras- quando elas estão maduras tendem a estar mais doces e ajudam a criança a se acostumar com o sabor doce “natural”.

– Oferecer sucos de frutas naturais sem açúcar (algumas frutas como manga, abacaxi, laranja, melão, melancia, goiaba) quando maduras são bem docinhas, bastando batê-las com água ou até sem no caso do melão, melancia e laranja. Caso as frutas não estejam/sejam muito doces, acrescente uma destas frutas mais doces mencionadas acima (a banana é uma boa opção também) que ajudará a deixar o sabor mais agradável.

– Diminuir a quantidade de açúcar nas preparações. Uma boa métrica é reduzir pela metade a quantidade indicada em receitas de bolos e biscoitos caseiros.

– Se for usar o açúcar, dê preferência ao mascavo, pois é um açúcar menos processado.

Além disso, educar a criança desde pequena na formação de hábitos alimentares saudáveis faz com que quando adulta, ela opte por escolhas saudáveis sem precisar recorrer aos adoçantes.

 

Ellen Montarroyos – Nutricionista MPNH

 

O Me põe na História existe para proporcionar experiências de aprendizado que desenvolvam a criança de forma completa. Acreditamos que, para formar pessoas autônomas, auto suficientes e realizadas é preciso um ambiente acolhedor e estruturado, que estimule o desenvolvimento de múltiplas inteligências. Podemos educar mais se nos conectarmos com o mundo das crianças, ir além de aulas e da sala de aula. Ao criarmos um universo centrado no ser humano utilizamos o fantástico para proporcionar um aprendizado muito mais prazeroso, e consequentemente mais duradouro.

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O adoçante virou um item essencial no cardápio de homens e mulheres modernos que buscam manter a forma podendo aproveitar uma coisinha doce de vez em quando. Entretanto, o seu consumo pode ter efeitos muito negativos em longo prazo, especialmente para crianças.

Primeiro precisamos entender que adoçantes são substitutos naturais ou artificiais do açúcar, que conferem sabor doce com menor número de calorias por grama. São compostos por substâncias edulcorantes, que possuem a capacidade de adoçar em pequenas concentrações.

O que devemos ficar atentos é que os adoçantes não são indicados para as crianças em nenhuma faixa etária a não ser os casos de diabetes tipo I e II que podem ocorrer na infância, pois nestes casos, o consumo de açúcar acaba sendo mais prejudicial do que o do adoçante por conta da necessidade de um controle da glicemia. Muitos tem sido os estudos na área de saúde nutricional para se limitar o consumo destes adoçantes devido aos efeitos negativos que estes podem trazer a saúde:

– Podem ter efeito cancerígeno

– Contribuem para o aumento da pressão

– Dificultam a absorção de nutrientes

– Causam alterações hormonais

Embora existam no mercado alguns exemplos de adoçantes menos prejudiciais como os adoçantes naturais (steviosídeos, sorbitol, frutose) e outros que são eliminados pela urina em até 24h (sucralose) nenhum deles é indicado para os pequenos, pois os estudos ainda são inconclusivos sobre todos os efeitos que podem ter no organismo. O que precisamos entender é que a criança deve sim consumir alguns alimentos doces, já que é importante que ela tenha contato com diferentes sabores para estimular seu paladar, e, desde que isso seja feito de forma moderada, a criança não precisará acrescentar adoçantes em sua dieta.

Algumas dicas para controlar o consumo de açúcar e não precisar fazer uso do adoçante:

– Escolher frutas maduras- quando elas estão maduras tendem a estar mais doces e ajudam a criança a se acostumar com o sabor doce “natural”.

– Oferecer sucos de frutas naturais sem açúcar (algumas frutas como manga, abacaxi, laranja, melão, melancia, goiaba) quando maduras são bem docinhas, bastando batê-las com água ou até sem no caso do melão, melancia e laranja. Caso as frutas não estejam/sejam muito doces, acrescente uma destas frutas mais doces mencionadas acima (a banana é uma boa opção também) que ajudará a deixar o sabor mais agradável.

– Diminuir a quantidade de açúcar nas preparações. Uma boa métrica é reduzir pela metade a quantidade indicada em receitas de bolos e biscoitos caseiros.

– Se for usar o açúcar, dê preferência ao mascavo, pois é um açúcar menos processado.

Além disso, educar a criança desde pequena na formação de hábitos alimentares saudáveis faz com que quando adulta, ela opte por escolhas saudáveis sem precisar recorrer aos adoçantes.

 

Ellen Montarroyos – Nutricionista MPNH

 

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