Por que as crianças mordem?

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A mordida é um artifício muito comum desde o aparecimento da dentição até por volta dos 3 anos. É muito difícil para os pais receberem a notícia de que seu filho foi mordido e às vezes mais difícil ainda saberem que seu filho mordeu um coleguinha. Entretanto, a mordida faz parte do desenvolvimento infantil e precisamos entendê-la para saber como lidar com ela. Por que as crianças mordem?

Este período é definido por Freud como fase oral, em que a criança sente necessidade de levar à boca tudo o que estiver ao seu alcance, pois o prazer vital está ligado à nutrição. Ela experimenta o mundo com o que conhece melhor: a boca. E o experimentar envolve, levar a boca, lamber e morder inclusive.

Assim a criança constrói seu “eu corporal”, ela passa a testar os limites do próprio corpo, onde o dela acaba e começa o da outra pessoa.” A mordida ajuda a testar estes limites. A criança morde em uma tentativa de entender quem sou eu e quem é o outro.

Os pequenos não dominam a linguagem verbal e utilizam a mordida para expressar descontentamento e irritação ou para disputar a atenção ou objetos com os amigos. Amor e carinho também podem ser expostos com uma mordidela, como fazem os adultos ao afagar os bebês.

A criança pode se usar da mordida de forma instintiva para se proteger de algo que considere uma ameaça, como um colega que lhe tira um brinquedo, ou que tenta ocupar seu espaço (a criança pode interpretar que o colega encostar nela é uma tentativa de tirá-la dali e ocupar o seu lugar).

Considerando que a mordida faz parte do desenvolvimento infantil e da interação de uma criança com outra, é importante encará-la de forma natural, sem expor a criança que mordeu a constrangimentos, mas sim, explicando que a mordida machuca o colega e mostrando para criança que ela pode se comunicar e se defender através de palavras ou outras ações que não magoem seu colega. É importante que a criança que mordeu peça desculpas para quem foi mordido (seja ele outra criança ou até adultos, como pai e mãe), não só para que ela entenda o sentimento do outro, mas também para que a criança mordida perceba que o colega não teve a intenção de machucá-la.

Administrar bem as mordidas favorece o desenvolvimento infantil e a interação entre os colegas, ajuda as crianças a perceberem outras formas de expressão e impede rótulos e estigmas infundados.

O Me põe na História existe para proporcionar experiências de aprendizado que desenvolvam a criança de forma completa. Acreditamos que, para formar pessoas autônomas, auto suficientes e realizadas é preciso um ambiente acolhedor e estruturado, que estimule o desenvolvimento de múltiplas inteligências. Podemos educar mais se nos conectarmos com o mundo das crianças, ir além de aulas e da sala de aula. Ao criarmos um universo centrado no ser humano utilizamos o fantástico para proporcionar um aprendizado muito mais prazeroso, e consequentemente mais duradouro.

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A mordida é um artifício muito comum desde o aparecimento da dentição até por volta dos 3 anos. É muito difícil para os pais receberem a notícia de que seu filho foi mordido e às vezes mais difícil ainda saberem que seu filho mordeu um coleguinha. Entretanto, a mordida faz parte do desenvolvimento infantil e precisamos entendê-la para saber como lidar com ela. Por que as crianças mordem?

Este período é definido por Freud como fase oral, em que a criança sente necessidade de levar à boca tudo o que estiver ao seu alcance, pois o prazer vital está ligado à nutrição. Ela experimenta o mundo com o que conhece melhor: a boca. E o experimentar envolve, levar a boca, lamber e morder inclusive.

Assim a criança constrói seu “eu corporal”, ela passa a testar os limites do próprio corpo, onde o dela acaba e começa o da outra pessoa.” A mordida ajuda a testar estes limites. A criança morde em uma tentativa de entender quem sou eu e quem é o outro.

Os pequenos não dominam a linguagem verbal e utilizam a mordida para expressar descontentamento e irritação ou para disputar a atenção ou objetos com os amigos. Amor e carinho também podem ser expostos com uma mordidela, como fazem os adultos ao afagar os bebês.

A criança pode se usar da mordida de forma instintiva para se proteger de algo que considere uma ameaça, como um colega que lhe tira um brinquedo, ou que tenta ocupar seu espaço (a criança pode interpretar que o colega encostar nela é uma tentativa de tirá-la dali e ocupar o seu lugar).

Considerando que a mordida faz parte do desenvolvimento infantil e da interação de uma criança com outra, é importante encará-la de forma natural, sem expor a criança que mordeu a constrangimentos, mas sim, explicando que a mordida machuca o colega e mostrando para criança que ela pode se comunicar e se defender através de palavras ou outras ações que não magoem seu colega. É importante que a criança que mordeu peça desculpas para quem foi mordido (seja ele outra criança ou até adultos, como pai e mãe), não só para que ela entenda o sentimento do outro, mas também para que a criança mordida perceba que o colega não teve a intenção de machucá-la.

Administrar bem as mordidas favorece o desenvolvimento infantil e a interação entre os colegas, ajuda as crianças a perceberem outras formas de expressão e impede rótulos e estigmas infundados.

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