Este ano, acrescentamos mais uma novidade ao cardápio dos nossos pequenos que já estão na dieta sólida. Para o lanche da tarde, eles terão a opção de torta de liquidificador de acompanhamento às frutas. É uma torta muito prática de fazer e que pode ser preparada em casa quando o intuito for fazer um lanchinho diferente e saudável. Esta receita não leva leite e nem açúcar e pode ser feita com os mais variados tipos de recheio. O ideal é sempre incluir algum tipo de verdura no recheio para deixá-la mais nutritiva para os pequenos!

TORTA DE LIQUIDIFICADOR PRÁTICA

Contém glúten

Não contém açúcar e leite.

Ingredientes:

– 3 ovos

– 1 xíc. (chá) de água (240 ml)

– ½ xíc. (chá) de óleo

– 1 dente de alho grande (opcional)

– 1 xíc. (chá) de farinha de trigo

– 1 colher (sopa) cheia de amido de milho

– 1 colher (chá) de sal

– 1 colher (sopa) de fermento químico para bolos

– Recheio – à sua escolha

Modo de preparo:

Sugestão de recheio:
Legumes cozidos (couve-flor, cenoura, milho, ervilha, brócolis, vagem) , frango desfiado com vegetais picados, atum com milho e ervilha, carne moída com legumes

1. Cozinhe os legumes e proteínas escolhidas para o recheio.

2. Misture o recheio em uma vasilha e reserve.

3.Bata todos os ingredientes da massa (menos o fermento) no liquidificador. Quando estiver homogêneo, acrescente o fermento e bata mais uma vez apenas para misturar.

4. Despeje a massa (que fica bem líquida mesmo) em cima do recheio e misture bem. Coloque em uma forma untada com óleo e leve ao forno médio pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos. Faça o teste do palito.

O mês de dezembro é quando todos os moradores de Brasília querem escapar da cidade viajando para curtir o litoral, visitar a família ou conhecer outros países. Para pais de bebês o prospecto de uma viagem apesar de tentador pode parecer assustador. Mas, não se preocupe, viajar com bebês pode ser muito tranquilo desde que haja planejamento.

1 – Procure saber o máximo de informações sobre a cidade para onde vocês irão.
-Tem como levar o carrinho nos passeios ou é importante levar um canguru/sling?

-Vocês terão como se locomover a pé ou precisarão alugar carro ou usar taxi? Nos dois últimos casos, é bom levar a cadeirinha de automóvel.

-Aonde vocês irão comer? Este lugar oferece opções de comida saudável para a criança?

-Como estará o clima?

2 – Organize-se para fazer todos os procedimentos para dar início à viagem com antecedência. Organize o carro antes da hora de sair, chegue no aeroporto com tempo suficiente para fazer o check-in com calma.

3 – Tente seguir os horários de alimentação e sono aos quais o bebê está acostumado. Mudanças muito bruscas na rotina podem gerar irritação na criança.

4 – Tente deixar o bebê sempre na sombra e escolha lugares preferencialmente com clima mais amenos. Alguns médicos não recomendam o uso de protetor solar antes dos 6 meses por conta do risco de alergia, mas depois disso é bom sempre passar o protetor na criança.

5 – Verifique se o hotel oferece berço para o bebê, caso não ofereça, uma opção é levar um berço portátil que pode ser dobrado e despachado como bagagem.

6 – Se a viagem for de avião, você pode requisitar comida de bebê na reserva, mas é sempre bom levar uma papinha ou fruta na bolsa para o caso do bebê querer fazer um lanchinho extra.

7 – É interessante colocar o bebê para mamar na hora da decolagem e pouso pois o movimento de sucção alivia a pressão no ouvido.

8 – Leve alguns brinquedinhos e livrinhos na bolsa de mão para distrair o bebê durante voos muitos longos. O tablet também pode ser uma opção. Existem vários aplicativos interativos que são próprios para bebês pois possuem cores vibrantes e imagens grandes para que eles se interessem pela brincadeira.

9 – Leve uma quantidade razoável de fraldas e pelo menos 2 mudas de roupa na bolsa de mão para o caso de “vazamentos” inesperados.

10 – Os bebês tem direito a levar carrinho e cadeirinha de automóvel na viagem de avião que podem ser utilizados até a entrada no avião (a cadeirinha pode até ser usada dentro do avião caso os pais desejem comprar um assento para a criança). Escolha um carrinho tipo “guarda-chuva” que é mais leve e fácil de transportar e montar/desmontar. Em viagens para o Estados Unidos, até o carrinho precisa passar pelo Raio-x.

11 -No caso de a viagem ser para o exterior, faça um seguro de saúde internacional. Tratamento médico no exterior pode ficar muito caro.

12 – Leve uma bolsinha com remédios prescritos pelo médico para caso de febre, dor, enjoo/vômito, gases, pomada contra assadura e soro fisiológico para o nariz.

Tenha em mente que viajar com um bebê é diferente de viajar só com adultos e tente lidar com as situações que apareçam da forma mais tranquila possível. O propósito da viagem em família é que vocês se divirtam juntos e criem lembranças que ficarão para o resto da vida. Aproveitem!

Com o início das chuvas, segurança no trânsito volta a ser um assunto bastante debatido e, para pais de crianças pequenas, o assunto em pauta é a utilização da cadeirinha para transporte de criança em automóvel. Ela é uma segurança a mais para os pequenos em caso de acidente já que é projetada para protegê-los em caso de colisões e evitar que o cinto de segurança frature o pescoço ou coluna da criança devido ao mal posicionamento no tronco. A escolha da cadeirinha mais apropriada e segura depende da idade, peso e altura da criança e deve ser respaldada pela regulamentação do DENATRAN além de pesquisas do INMETRO que garantem a idoneidade das marcas disponíveis no Brasil.

Regras para o transporte crianças em veículos:

• As crianças menores de dez anos devem ser transportadas no banco traseiro dos veículos utilizando equipamentos de retenção. (Observar as exceções determinadas pelo Contran)
• As crianças de até um ano de idade deverão ser transportadas no equipamento denominado conversível ou bebê conforto, crianças entre um e quatro anos em cadeirinhas e de quatro a sete anos e meio em assentos de elevação. (Observar as exceções para os veículos dotados apenas de cinto abdominal no banco traseiro)
• A Resolução do Contran nãoexige o selo do Inmetro para os equipamentos utilizados no transporte de crianças.
• No caso da quantidade de crianças com idade inferior a dez anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro é permitido o transporte da criança de maior estatura no banco dianteiro, desde que utilize o dispositivo de retenção.
• No caso de veículos que possuem somente banco dianteiro também é permitido o transporte de crianças de até dez anos de idade utilizando sempre o dispositivo de retenção.
• Para o transporte de crianças no banco dianteiro de veículos que possuem dispositivo suplementar de retenção (airbag), o equipamento de retenção de criança deve ser utilizado no sentido da marcha do veículo. Neste caso, o equipamento de retenção de criança não poderá possuir bandejas ou acessórios equivalentes e o banco deverá ser ajustado em sua última posição de recuo, exceto no caso de indicação específica do fabricante do veículo.
• No caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores o Código de Trânsito Brasileiro estabelece no artigo 244, inciso V, que somente poderão ser transportadas nestes veículos crianças a partir de sete anos de idade e que possuam condições de cuidar de sua própria segurança.
• Quem descumprir as normas referentes ao transporte de criança está sujeito a penalidade prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro, que considera a infração gravíssima e prevê multa de R$ 191,54, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.

Para garantir a segurança dos nossos pequenos, aqui, no Me põe na História, dispomos de cadeirinha para aluguel naqueles dias em que a cadeirinha acidentalmente ficou no carro errado. Vamos proteger as nossas crianças! Cadeirinha nelas!

Confiram reportagem  sobre avaliação de marcas de cadeirinha feita pelo INMETRO:

Teste mostra falhas nas cadeirinhas para bebês e crianças (25/11/2014)

Regulamentação para utilização da cadeirinha segundo DENATRAN

Aqui, no Me põe na História, o cardápio das crianças que ainda não ingressaram na dieta sólida não contém glúten, leite e derivados ou açúcar. Ele é composto por uma grande variedade de frutas, verduras,grãos e cereais funcionais. Para os maiorzinhos, já temos complementos nos lanches que ainda continuam sem leite, para evitar reações alérgicas e intolerâncias muito comuns nesta faixa etária. Ao longo deste mês postaremos algumas das receitas de complementos que incluímos no nosso cardápio para 2015 para vocês testarem em casa também! PÃO DE CENOURA

• Contém glúten
• Não contém lactose, não contém proteína do leite de vaca
• Não contém açúcar

Ingredientes: – 2 cenouras pequenas – 2 ovos – ½ xícara de chá de óleo – 1 colher de chá de sal – 1 colher de chá de erva doce ou orégano – 1 colher de sobremesa de salsa e cebolinha – 1 xícara de chá de farinha de trigo peneirada – 1 colher de sobremesa rasa de fermento em pó   Modo de preparo:

• Bata no liquidificador até ficar homogêneo: as cenouras, os ovos, o óleo, a salsa e o sal.
• Misture numa tigela a salsa e cebolinha e a farinha. Acrescente a mistura batida no liquidificador e mexa até incorporar. Por último, acrescente o fermento e misture.
• Coloque numa forma para bolo inglês untada com óleo e leve ao forno médio (180 graus) até dourar, faça o teste do palito.

Bom apetite!!

Sábado passado, dia 8/11, iniciou-se a campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo no Distrito Federal. A vacinação vai até o dia 28 de novembro e estará disponível em 126 postos no DF. A vacina contra a paralisia infantil tem como alvo meninos e meninas com idade entre seis meses e 5 anos não completos; a de sarampo é destinada a crianças entre 1 e 5 anos não completos.

A vacina da pólio tem aplicação oral – a famosa “gotinha”. Já a do sarampo é injetável e protege contra rubéola e caxumba e é conhecida como “tríplice viral”. As duas imunizações são aplicadas como reforço, e mesmo crianças que já receberam vacinas do tipo devem tomar nova dose.

Vacinar nossos bebês é muito importante, pois a vacina garante que doenças já erradicadas assim permaneçam e diminui a incidência de doenças graves na primeira infância evitando não só que os nossos pequenos sejam contaminados como que contaminem outras crianças.

Todas as vacinas que as crianças precisam tomar podem ser encontradas em postos públicos de saúde ou em clínicas particulares. Apesar de serem eficazes e seguras, podem surgir reações leves e secundárias após a sua aplicação como dor, inchaço no local, febre e mal-estar. Mas é importante ressaltar que a incidência e a gravidade desses eventos adversos são muito raras e menores que o impacto da própria doença. Portanto, as vantagens da imunização superam, em muito, os efeitos colaterais.

Além da tríplice viral e da vacina contra pólio, é importante que todas as crianças recebam as seguintes imunizações:

• BCG: protege contra as formas graves de tuberculose e deve ser dada logo após o nascimento;
• Vacina contra rotavírus: protege contra a infecção gastrointestinal que causa diarreia febre, vômitos e dor abdominal.
• Vacina contra hepatite B: administrada em três doses – ao nascer, com 1 e 6 meses de vida ou, ainda, em adultos de qualquer idade que não foram vacinados. A infecção pelo vírus pode levar à cirrose hepática ou câncer de fígado.
• Tetra viral: protege contra catapora sarampo, caxumba e rubéola a passou a estar disponível na rede pública no ano passado.
• Vacina Tetravalente (DTP+Hib): contra difteria, tétano e coqueluche (DTP), feita com bactérias mortas e produtos de bactérias (toxinas), com a vacina contra Haemophilus Influenzae tipo b (Hib), que causa um tipo específico de meningite.
• Tríplice bacteriana: reforço contra difteria, tétano e coqueluche.
• Vacina Contra Febre Amarela: contra a febre amarela.

O calendário completo de vacinações da rede pública pode ser encontrado no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal:

A modernidade trouxe muitas vantagens para as famílias, como aparelhos eletrônicos que facilitam a nossa vida, serviços online que nos poupam horas de fila e espera e todos os tipos de produtos e serviços que nos tornam mais bonitos, inteligentes e felizes. Esta era também trouxe a emancipação feminina e a consolidação da mulher no mercado de trabalho. Apesar de trabalhar ser extremamente satisfatório e motivador para a mulher, ter os dois chefes da família empregados também tornou-se uma necessidade das família modernas. E aí vem a grande dúvida: o que fazer com as crianças durante a jornada de trabalho. O que escolher uma babá ou creche/daycare?

Vantagens e desvantagens de se ter uma babá:

-A babá vem até sua casa, não demandando traslado.

-A babá ficará com a criança ainda que ela esteja doente.

– Algumas babás aceitam auxiliar em algumas das tarefas domésticas.

– A criança terá atenção exclusiva.

– Se for mais de uma criança o custo poderá ser mais baixo.

– Precisa haver uma preocupação com relação aos direitos trabalhistas previstos na legislação:

* Pagamento de FGTS, vale-transporte, 1 mês de férias + 1/3 e 13º salário

*Licença maternidade e estabilidade de 15 meses em caso de gravidez e direito de receber salário em dias de faltas justificadas por atestado.

* Jornada de 44h semanais, sendo configurada como hora extra qualquer hora que ultrapassar a jornada de 8h diárias ou a carga semanal.

– A babá participará da sua vida familiar, já que estará na sua casa.

– A babá pode faltar ou se atrasar causando inconvenientes na hora de sair para o trabalho.

– A maior parte das babás não tem treinamento para trabalhar com crianças. Portanto, acabam sendo boas cuidadoras, mas não estimulam a criança a se desenvolver.

– Por mais que se confie na babá ela estará sozinha com a criança por um longo período de tempo.

Vantagens e desvantagens creche/daycare:

– Precisa haver uma locomoção até o local.

– Dificuldade de encontrar vaga.

– Por estar em contato com outras crianças, a criança acaba ficando doente com mais frequência, especialmente nos primeiros meses, quando ela ainda está formando a sua imunidade.E se a criança estiver doente, não poderá frequentar.

– A criança estará em contato com outras crianças e adultos que a ajudarão no desenvolvimento da linguagem e socialização.

– Acompanhamento pedagógico e nutricional.

– A criança estará em um ambiente diferente do de casa, o que proporciona novos estímulos sonoros, visuais e táteis.

– A criança estará sendo cuidada por uma equipe, e não só uma pessoa, o que garante mais segurança sobre o tratamento que é dado a ela. No caso de uma emergência, uma equipe especializada terá mais facilidade em ajudar a criança de  forma mais rápida e eficiente.

– A creche/daycare estará sempre aberta, independentemente de greve de ônibus ou problemas de saúde de um funcionário.

-Dependendo do daycare, ele atende horários estendidos podendo chegar a cobrir até 12h.

Cada família precisa decidir quais destes quesitos são mais importantes e fáceis de serem administrados dentro da sua realidade familiar, tendo sempre em mente o bem estar da criança!

Uma boa opção de lanche para as crianças são torradinhas integrais, que podem ser feitas levando o pão integral ao forno ou sanduichinhos integrais. Eles podem ser recheados com pastinhas ou geleias.

Abaixo segue a receita de uma geleia de frutas natural e fácil de fazer, para adoçar o lanche dos pequenos!

GELÉIA DE FRUTAS

– Contém açúcar.

– Não contém glúten e leite.

– Rico em vitaminas C, magnésio, cálcio, fósforo e potássio.

Ingredientes:

4 bananas médias com casca

1 xícara de abacaxi

1 maçã pequena com casca

6 ameixas grandes sem sementes

2 xícaras (chá) de açúcar mascavo

Modo de preparo:

Bata no liquidificador todas as frutas. Coloque em uma panela, acrescente o açúcar mascavo e leve ao fogo até dar o ponto de geleia.

Espere esfriar e sirva. É uma ótima opção nutritiva sem adição de conservantes e químicos. Pode ser acrescentado no pão, torradas e biscoitos integrais no lanche dos pequenos!

Atualmente sabemos que a melhor alimentação oferecida para as crianças é aquela rica em alimentos naturais (frutas e verduras) e caseira (feita na hora) com uma opção de cada um dos grupos alimentares. Porém, em momentos em que a rotina corrida dificulta o preparo da alimentação dos nossos pequenos, acabamos recorrendo aos alimentos industrializados.

Para selecionar os alimentos mais adequados para nossos filhos é importante conhecer e verificar os rótulos. Rótulo é toda e qualquer informação referente a um produto que esteja transcrita em sua embalagem. Normalmente, são aquelas letrinhas pequenas que estão no verso do alimento que são a tabela nutricional e a lista de ingredientes que o compõe. Através do conhecimento do que há no rótulo do alimento podemos realizar escolhas alimentares mais saudáveis, diminuindo os efeitos negativos referentes à má nutrição.

O que observar na tabela nutricional?

A tabela de informação nutricional traz as informações de quantidades, como por exemplo, as calorias do alimento para uma porção. Ela serve para comparar a quantidade de sódio e gordura entre dois alimentos, por exemplo.

Sódio

Prefira alimentos que tenham uma menor quantidade de sódio. A recomendação de sódio para crianças de 1 a 3 anos são 1000mg ao dia. Como a grande maioria dos alimentos industrializados possuem sódio, escolha a opção que tenha a menor quantidade.

Gordura

Assim como o sódio, uma menor quantidade de gordura é a melhor opção. Verifique a quantidade estipulada em “gorduras torais” na tabela nutricional. Porém, se o alimento tiver “gorduras poli-insaturadas ou monoinsaturadas” saiba que são as gorduras “boas” que auxiliam a retirada de “gorduras ruins” das nossas artérias. Se a quantidade de gordura for igual ou aproximada entre dois alimentos prefira a que tem uma qualidade melhor de gorduras em sua composição.

Vitaminas e Minerais

O ideal é oferecer aos pequenos alimentos que possuem vitaminas e minerais (vitamina A, D, vitaminas do complexo B, cálcio, potássio, zinco etc) pois estes nutrientes são os responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento saudável das crianças. Não esqueça de olhar a quantidade da porção citada na tabela. Leve em consideração o tamanho da porção indicada na tabela e faça as equivalências.

O que observar na lista de ingredientes?

 A lista dos ingredientes serve para avaliar a qualidade dos alimentos e o que contém ou não no alimento. É uma importante informação para as crianças que tenham alergia ou intolerância a algum ingrediente, pois é nesta parte que está descrito tudo o que compõe o alimento (Ex: leite, farinha, açúcar, adoçante, lecitina de soja, acidulantes químicos etc.).

– Evite alimentos que contenham gordura vegetal, gordura trans, gordura hidrogenada ou gordura saturada e dê preferência aos óleos vegetais (palma, girassol, soja, milho):

Com o passar do tempo as gorduras podem obstruir nossas artérias e causar sérios problemas de saúde.

– Dê preferência aos alimentos sem adição de açúcar ou prefira o açúcar mascavo:

A intenção é não acostumar o paladar da criança ao sabor doce, propiciando dificuldades de aceitar o alimento salgado. Crianças não precisam usar adoçantes, também chamados de edulcorantes, aspartame, ciclamato de sódio e sacarina sódica. Eles não são indicados nem para as crianças que precisam controlar peso, pois seus efeitos residuais podem prejudicar a saúde ao longo do tempo. A única indicação deste ingrediente é para casos de diabetes.

– Estabilizantes, corantes, acidulantes, emulsificantes, espessantes e aromatizantes são substâncias químicas usadas nos produtos industrializados que devemos evitar por ainda não saber ao certo que efeitos a longo e curto prazo estas substâncias podem causar ao organismo.

É importante saber que não existe o “alimento perfeito” ou “ideal” que atenda a todas as nossas expectativas e necessidades de uma só vez. O segredo é saber avaliar qual a necessidade de cada fase da vida. Se a criança está em fase de crescimento, é importante alimentos ricos em vitaminas e minerais. Se a criança está acima do peso é importante avaliar a qualidade e quantidade de gorduras que há no alimento, assim como a adição de açúcares na composição.

Não se deixe influenciar pelas embalagens de alimentos que “parecem saudáveis”, com fotos de fibras e cereais integrais na caixa. Vamos ler o rótulo dos alimentos e fazer nossas escolhas de forma consciente para que no futuro nossos babies possam nos agradecer.

Veja abaixo uma comparação do rótulo de dois biscoitos de sal:

O momento em que a criança começa a se alimentar é sempre repleto de ansiedades e dúvidas para os pais. Essa transição pode demorar um pouco, mas é um processo gratificante e divertido. É importante que a criança tenha liberdade para manipular e conhecer os alimentos e que as horas da refeição sejam calmas e sem pressa.

Desde de o início do processo, já podem ser oferecidos alimentos como os preparados para a família, sem excesso de sal ou gordura. Para temperar use alho, cebola, ervas e um ?o de óleo. O ideal é que a comida seja amassada e não batida no liquidificador, para que a criança já comece a desenvolver a mastigação e para que as fibras dos alimentos não sejam comprometidas. As papas de fruta devem ser usadas para os horários de lanche e as papas salgadas no almoço e jantar.

Para fazer a papa salgada use sempre:

-1 cereal ou tubérculo (arroz, batata, mandioca, cará, inhame, milho, farinhas, batata doce)

– 1 tipo de carne ou gema de ovo (carne vermelha, frango, peixe, miúdos)

– 1 tipo de grão (feijão, lentilha, soja, grão de bico, ervilha seca)

– 1 tipo de folha (chicória, alface, couve, espinafre)

– Legumes variados e coloridos (cenoura, abóbora, abobrinha, beterraba).

Ellen Montarroyos
Nutricionista MPNH

http://www.redeblh.fiocruz.br/media/cartilhasmam.pdf

Com a chegada do mês de outubro, várias famílias já estão decidindo-se sobre para onde levarão seus filhos em 2015. Para marinheiros de primeira viagem esta pode ser uma decisão muito difícil, especialmente considerando as imensas listas de espera de muitas escolas/daycare/creche em Brasília. Aqui vão algumas dicas do que considerar ao fazer esta escolha:

• Conheça o espaço, preferencialmente com a criança, e veja como ela reage ao espaço e como a família se sente em relação a ele.
• Observe a limpeza, diversidade de ambientes, aspectos ligados a segurança interna (extintores de incêndio, portas da sala, materiais do piso e paredes) e externa (recepção, portaria).
• Verifique se a instituição possui licença de funcionamento (muitas escolas, creches e daycares que funcionam em casa não são legalizadas).
• Conheça a proposta pedagógica da instituição e veja se ela se alinha com o que a sua família têm como parâmetros de educação.
• Conheça melhor o trabalho desenvolvido pela escola/creche/daycare através do seu site/facebook e outros pais que tenham filhos frequentando a instituição.
• Tente descobrir os tipos de atividade que seu filho irá desenvolver na instituição, se existe uma rotina e o que faz parte dela (banho, sono, brincadeiras, etc.)
• Verifique os horários que a instituição oferece e se eles se encaixam com as necessidades da sua família.
• Descubra as vantagens que cada lugar oferece e o quanto isso agrega ao custo benefício. Exemplo: As refeições estão inclusas no preço da mensalidade ou são cobradas à parte? As treze parcelas que são pagas equivalem à 13 meses de serviços prestados ou apenas a 10? Qual a extensão do turno sendo utilizado-4, 5 ou 6 horas?)
• Veja um exemplar do cardápio para conhecer a alimentação oferecida pela instituição. (Ela é diversificada, saudável, nutritiva? Atende à alergias e restrições alimentares?)
• Informe-se sobre os profissionais que trabalham na instituição e sua qualificação (Há nutricionais, pediatra, pedagogos ou apenas cuidadoras?)
• Veja se a coordenação e o resto da equipe demonstra-se disponível e prestativa para atendê-los e ajuda-los ao longo da jornada escolar do seu filho.
• Verifique como é segmentado o espaço de acordo com a faixa etária das crianças e como é feita a divisão das crianças em turmas. Algumas instituições trabalham com agrupamento vertical (crianças de várias idades diferentes na mesma turma) e algumas intuições têm até ensino médio no mesmo espaço físico que berçário.

O mais importante na seleção da escola/creche/daycare do seu filho é que a família se sinta confiante na instituição e na sua escolha, pois esta tranquilidade é essencial para que a criança tenha uma boa adaptação e goste do ambiente em que está!