Não existe regra explícita que determina o quanto cada bebê irá comer. Normalmente o bebê se alimenta de acordo com a sua necessidade e isso pode variar muito de criança a criança. Nutricionistas e pediatras orientam que a alimentação do bebê seja a livre demanda, porém alguns limites devem ser obedecidos para que seu bebê não chegue a obesidade e futuramente tenha dificuldades em controlar o peso. No início da introdução alimentar ofereça 3 colheres de sopa de papinha. Crianças de 6 meses até um ano podem comer em média de 250g á 350g (6 a 8 colheres de sopa) de papinha, cada criança tem um apetite diferente e uma necessidade calórica diferente. Após 1 ano essa quantidade pode aumentar e perto dos 2 aninhos pode até diminuir devido a fase das “escolhas”, que é quando eles começam a ter preferência por alguns tipos de alimentos. Uma boa dica para saber se seu filho está se alimentando de forma adequada é conferir se ele está de acordo com as curvas de crescimento, estando eutrófico não há com que se preocupar! Se seu bebê não está com o mesmo apetite de sempre, lembre-se que um bebê doente ou sentindo incômodo irá comer menos e quando os dentes estão aparecendo, o apetite poderá diminuir. Se seu bebê mostrar sinais de estar satisfeito, não insista que ele coma “só mais uma colherada”. Isso poderá confundir a habilidade de regular o apetite que o bebê está desenvolvendo. Uma dieta bem equilibrada, rica nos nutrientes essenciais para cada fase poderá garantir que seu bebê fique bem alimentado.
Ellen Montarroyos
Nutricionista MPNH
Todo pai sente muito orgulho com as conquistas do seu filhote e se mover de um ponto ao outro é um dos maiores marcos no desenvolvimento dos bebês. Alguns bebês começam rastejando, outros começam a engatinhar quando menos se espera e alguns não vão passar por nenhum destes estágios e já vão diretamente ensaiar seus primeiros passinhos. Para estimular seu filho a se locomover, é muito importante criar situações em que ele sinta a necessidade de chegar aonde deseja, por isso colocar um brinquedo um pouco afastado da criança para que ela tenha que buscá-lo pode ser uma boa estratégia. Brincar de imitar os bichinhos também é uma forma lúdica de trabalhar a posição de 4 apoios, que é a posição do engatinhar. Além disso, é importante fortalecer a musculatura do bebê, incentivando diferentes posições durante as brincadeiras: sentado, de bruços, de barriga para cima – para que ele se acostume a se sustentar, a se erguer e até a mudar de posição. Vamos nos movimentar!
http://brasil.babycenter.com/a1500058/marcos-do-desenvolvimento-engatinhar
O mais importante a observar é que quando a criança começa a introdução alimentar o número de mamadas tende a diminuir para que o alimento seja aceito. Estabeleça horários fixos de cada alimentação para que a criança já se habitue a comer. Introduza primeiro a papinha de sal, pois as crianças costumam ter preferência pelo doce (fruta) e assim será mais fácil aceitar a papinha de sal também. O sal pode ser usado de forma branda somente para distinguir o que é doce e o que é salgado. Nas papinhas doces sempre combine uma frutinha laxante (laranja, melão, melancia, manga, mamão e abacaxi) e outra constipante (banana, maçã, pera e goiaba) para equilibrar a qualidade da fibras e manter as funções intestinais do seu bebê em dia! A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher, começar com consistência pastosa (papas e purês) e gradativamente aumentar a consistência até chegar a alimentação da família. Evite ao máximo oferecer sucos, principalmente com açúcar e estimule a ingestão de água para que futuramente seu filho não troque a água por “suquinhos doces”. Torne os momentos da refeição momentos agradáveis e de grandes descobertas. Deixe a criança se “sujar” e fazer a festa pois para elas tudo é muito novo e recheado de novas experiências.
Cereal: arroz
Legumes: batata, batata doce, aipim, abóbora, abobrinha, beterraba, cenoura, chuchu, berinjela, quiabo, vagem, couve flor
Leguminosas: feijão, lentilha, ervilha
Ellen Montarroyos
Nutricionista MPNH
A criança precisa brincar e aprender a guardar! O hábito de guardar os brinquedos pode ser desenvolvido desde de que a criança começa a ser capaz de segurar e largar objetos. No início, a assistência de um adulto poderá ser necessária ( segurando a caixa aonde vão os brinquedos), mas com o tempo a criança se tornará cada vez mais independente neste processo.
O hábito constante dos pais e das sitters de estimular as crianças a guardar com zelo o que utilizaram, faz com que elas adquiram naturalmente este costume, que passa a fazer parte da brincadeira.
Nas idades iniciais o guardar ajuda no desenvolvimento motor da criança e futuramente contribuirá para a formação de cidadãos engajados, críticos e cooperativos.
Aqui no Me põe na História cantamos sempre a musiquinha do guardar ao final de cada brincadeira o que ajuda as crianças a lembrarem o que precisa ser feito após utilizar os brinquedos e torna este momento mais divertido!
“Cata aqui, cata lá, vamos cooperar. Nossa sala deve ser como nosso lar!”