dicas-pós-parto Dicas para um pós-parto tranquilo e feliz

No #MPNHresponde de hoje trataremos de um assunto que interessa não somente às famílias dos recém-nascidos. Na verdade, é um tema que deve ser olhado com carinho principalmente para os que estão de fora da situação: o pós-parto.

Listamos abaixo de forma resumida, 5 dicas para lidar com alguns questionamentos dos envolvidos direta ou indiretamente quando o assunto é a chegada de um bebê.

As pessoas enxergam o nascimento de um bebê como um acontecimento. De fato é! A chegada de uma nova vida é sim sinônimo de comemoração e alegria. Porém, ás vezes, perdemos a noção de que é um momento delicado e que junto com o bebê nasce uma nova mulher que está aprendendo a ser mãe. Após o parto, há também a recuperação da mãe. A dica nesse caso é mais valiosa para quem pretende visitar o recém-nascido e a nova mamãe. Lembre-se que ali há uma mulher dolorida fisicamente e emocionalmente em virtude do parto e da desordem hormonal que acontece no corpo. Então, o Hospital acaba sendo um local de visita realmente só para pessoas muito próximas. Visitas em casa, após a segunda semana do nascimento do bebê, acabam sendo mais tranquilas pois a mãe e o bebê já estão mais adaptados à nova rotina. Caso você se proponha a fazer uma visita, esteja disposto a ajudar a nova família no que perceber ser necessário (inclusive reduzindo o horário programado da visita se for o caso). Além do mais, é sempre bom lembrar que o bebê ainda não tem o sistema imunológico preparado para lidar com tantas pessoas a sua volta, já que ainda não tomou todas as vacinas. Portanto, lave sempre as mãos e evite de tocar nas mãozinhas ou beijar o rostinho do bebê. Fotos com flash também podem ser prejudiciais à visão dos pequeninos!

Nesse momento, todas as atenções e cuidados estão voltados para o recém-nascido. As mães sentam-se, em geral, muito felizes com a chegada do seu pequenino. Mas, este também é um momento de muitas mudanças, restruturações, dúvidas e anseios. Apesar da maternidade estar envolvida num contexto, cultural e midiático, de plenitude, paz e realizações, nós, amigas, mães, tripulantes em comum nessa louca nave chamada maternidade sabemos que a realidade comercial de margarina é de uma em um milhão (e olhe lá). O cotidiano da nova mãe costuma ser bem mais difícil e solitário do que o mostrado normalmente. Então, não se assuste com as transformações e os desafios que vem pela frente. Todas as mães sentem-se cansadas, tristes, preocupadas, isso não quer dizer que não estão felizes com sua nova realidade, mas apenas que são humanas. Para os amigos, parentes e parceiros, perguntem à nova mãe como ela está e como ela se sente. Toda mulher recém-parida precisa ser ouvida. Leve um mimo, faça um chá, dê colo a essa mãe! Evite também ficar interferindo nas decisões dos novos pais. Todos queremos dar conselhos, mas neste período isso pode fazer com que a mãe sinta que não está conseguindo desempenhar seu papel a contento. Deixe que ela descubra o que funciona para ela e seu bebê. Os níveis hormonais disparam após o parto e as mudanças de humor são normais e previsíveis desse período. Uma dica valiosa para os (as) companheiros(as): a diminuição da libido também é super normal principalmente para as mães que amamentam. A produção de prolactina age diretamente nesse aspecto. O importante é muito amor e carinho e companheirismo para a nova mamãe se sentir, especial, importante, apoiada e valorizada.

Assunto polêmico e pouco discutido. Quando falamos sobre oscilação da libido, precisamos lembrar que TUDO é relativo e varia de mulher para mulher. Mas, ainda que a libido esteja em ordem, o ideal é aguardar um prazo de 30 a 40 dias (independente de parto normal ou cesárea). Nesse período o útero está se refazendo e se fechando novamente, e as relações sexuais durante o pós-parto podem causar infecções. O que também não quer dizer que o contato e o carinho entre o casal devem diminuir. A sintonia nesse período é fundamental!

Para manter o relacionamento a dois saudável após a chegada do bebê, é fundamental que os parceiros trabalhem juntos. Desta forma, as duas partes se sentirão envolvidas e agradecidas ao parceiro(a) pelo apoio na rotina e tarefas do dia-a-dia. Criar e educar é tarefa constante de ambas as partes assim como manter a chama acesa! Aqui damos algumas dicas de programas que o casal pode fazer para manter o romantismo vivo!

 

Ah o puerpério! Poderíamos listar uma infinidade de dúvidas e dicas sobre este período. Esperamos que as de hoje tenham ajudado. Vida de mãe é difícil. Não tenham vergonha de pedir ajuda. Falem, chorem, expressem-se sem medo. Familiares e amigos, estejam sempre atentos a expressões tristes, choros excessivos e incapacidade de lidar com a nova rotina de mãe. A cada novo bebê que nasce, nasce também uma nova mulher que precisa de cuidados tanto quanto o recém-nascido.

Até a próxima!

Priscila Dutra – Coordenação de Projetos.

alergias-e-intolerancias Dicas para quem tem alergias e intolerâncias

Pessoas que tem alergias ou intolerância a algum tipo de alimento como por exemplo proteína do leite, lactose, corantes, glúten, têm dificuldade na compra e escolha dos alimentos e em “achar” receitas com ingredientes mais selecionados para atendê-los.

Quando estiver no supermercado, a dica é sempre ler o rótulo dos alimentos na parte que cita a lista de “ingredientes” e ver se não tem o alimento na qual você tem restrição. Mesmo que na lista de ingredientes não tenha o alimento ao qual você tem restrição procure logo abaixo da lista de ingredientes a frase “pode conter traços…”. Isso significa que mesmo que o alimento não tenha leite, por exemplo, que o produto foi produzido em máquinas onde houve manipulação de leite e, neste caso, pode conter traços de leite. A legislação de rótulos de alimentos define que todas as informações dos produtos alimentícios sejam contidas nos rótulos com a intenção de informar o consumidor sobre o que ele “está comendo”, portanto leia com atenção as embalagens.

Já no caso de fazermos uma receita em casa, temos duas opções:

1) procurar receitas que não tenham o alimento que causa a alergia ou intolerância;

2) usar uma receita comum e substituir os ingredientes que não podem ser consumidos.

Vamos dar o exemplo da farinha de trigo. Pessoas celíacas não podem consumir trigo, aveia, centeio e cevada. Portanto, posso usar uma receita de bolo padrão e substituir a farinha de trigo por farinha de arroz e seguir toda a receita até a finalização do bolo. Pessoas que não podem consumir leite não podem usar margarina ou manteiga. Devemos então substituir por um tipo de óleo vegetal (soja, milho, girassol). Pense em fazer essas substituições de ingredientes se aproximando ao máximo do sabor e consistência do ingrediente original citado na receita. Por exemplo, em receitas doces podemos substituir o leite por leite de arroz, leite de côco, pois tem um gosto mais adocicado. Já para fazer uma torta salgada podemos substituir o leite de vaca por um leite de soja ou leite de inhame. Se o ingrediente a ser substituído for da mesma consistência do ingrediente original a quantidade irá permanecer a mesma da receita original. Mas, se formos substituir manteiga por óleo, por exemplo, que as consistências são diferentes, é bom fazer um teste, adicionando o ingrediente aos poucos até se obter o ponto certo da receita e anotar para seguir das próximas vezes.

Ellen Montarroyos – Nutricionista MPNH

receita-coxinha-de-batata-doce-sem-leite-sem-ovo Receita coxinha de Batata doce (sem leite, sem ovo)

Receita de coxinha de Batata doce (sem leite, sem ovo)

INGREDIENTES

1 batata doce cozida e amassada

1 xícara de peito de frango cozido e desfiado

1 tomate picado

Alho, cebola

2 colheres de sopa de farinha de rosca

1 colher de sopa de azeite

Sal e ervas a gosto

 

MODO DE PREPARO

Pre aqueça o forno a 200 graus. Em uma panela doure o alho, cebola e azeite. Junte o frango e depois acrescente o tomate e os temperos de ervas e sal. Tempere a batata amassada com um pouco de sal. Faça bolinhas com a massa, abra e coloque o recheio. Feche a massa no formato de conchinha e empane na farinha de rosca. Espalhe as coxinhas na assadeira e leve ao forno por 15 minutos.

guia-sobrivivência-no-trânsito Guia de sobrevivência para enfrentar o trânsito com crianças no carro

O #MPNHresponde de hoje traz uma dúvida bastante comum na vida das famílias. A combinação que mais dá medo nos adultos e faz qualquer mãe/pai ter vontade de sair correndo: trânsito + cadeirinha/bebê conforto.

Se sua cria passa alguns minutos ou até mesmo horas numa cadeirinha sem chorar e sem reclamar, considere-se uma mãe/pai de sorte. Pode ser uma longa viagem ou uma simples ida à escola. O fato é que em determinado momento aquilo que era rotina se transforma em minutos ou horas de terror e pânico. Antes de listarmos algumas dicas para ajudar nesse momento, gostaríamos de dizer que essa fase é normal, principalmente próximo dos 2 anos que é quando a criança começa a ter vontade própria, porém não tem maturação suficiente para compreender a necessidade do uso da cadeirinha.

Seu filho já chorou até perder o fôlego, não houve música ou brincadeira que o acalmasse e o pediatra e a coordenação da escola disseram que ele está saudável e só precisa se acostumar? Não se desespere, daremos algumas dicas para ajudar nesse período que parece não ter fim (a notícia boa é que tem!).

Explique sempre a necessidade e o porquê da criança estar ali. Não pense que por se tratar de uma criança, é só coloca-la ali e pronto! Sempre batemos na tecla do diálogo. Crianças são seres dotados de vontade, que compreendem tudo que acontece a sua volta. Não desconsidere que seu filho é um ser humaninho e precisa ser tratado como tal.

Uma sugestão é o grupo Palavra Cantada. São músicas que acalmam e proporcionam aprendizado. Também é possível montar e escutar diferentes playlists no Spotify com os pequenos!

1- De achar coisas na rua: Peça para ele encontra uma árvore, um carro vermelho, uma moto!

2 – De adivinhas:

Liga júnior: pergunte qual o som que os animais fazem (galinha, cachorro, gato…), também podemos perguntar o som que o carro faz, e o neném e assim por diante.

Liga profissional:  as adivinhações ficam mais elaboradas. “Estou pensando em um bichinho amarelo que faz piu-piu.” ou “Estou pensando em um bicho grande, que dá leite e faz muu!”, “Estou pensando em uma comida branca e quentinha que adoramos comer com feijão” e por aí vai.

No site da Amazon  é possível encontrar uma espécie de mesinha portátil chamada zoomkit por mais ou menos US$ 50. É um kit com brinquedinhos seguros, maleáveis e um porta snack que permite que a criança tenha ao seu alcance brinquedos e algum petisco para matar a fome e se distrair. A mesinha se fixa ao banco e os pequenos costumam adorar!

É importante lembrar que a criança, assim como o adulto, fica impaciente de ficar parada, sentada sem fazer nada, portanto, brincadeiras, músicas e brinquedos são formas de distraí-la para que este tempo passe mais rápido. Além disso, conversar e brincar com seu filho é uma ótima forma de aproveitar mais um tempinho ao seu lado! Não se esqueçam também de ter muita paciência e calma, pois como toda fase essa também vai passar!

Priscila Dutra
Coordenadora de Projetos.

aprender-3 Quando meu filho começa a aprender?

O universo infantil é permeado de descobertas, dúvidas e angústias por parte dos pais. Hoje lançaremos a tag #MPNHresponde. Abordaremos ao longo do ano de forma prática assuntos relacionados à gestação, nascimento, pós parto e desenvolvimento das crianças de uma forma geral e ao mesmo tempo traremos um pouco de conforto para os momentos de medo e incerteza que marcam a chegada de um filho, seja ele planejado ou não, primeiro filho ou não. Neste primeiro texto, explicaremos sobre as bases de aprendizagem das crianças.

Muitas famílias se questionam se as bases da aprendizagem da criança começam a ser construídas efetivamente somente após o nascimento ou se esse processo acontece com o feto ainda no útero. Quando meu filho começa a aprender?

A verdade é que o processo de aprendizagem começa ainda no útero. É lá que se inciai a formação dos circuitos neuronais, e a formação dos hormônios produzidos pela mãe (como o cortisol por exemplo) ajudam nesse processo. Além disso, o filho compreende a mãe, e todos os humores e sensações são passados diretamente para o feto. Bebês rejeitados ainda na gestação são fortes candidatos a portarem distúrbios comportamentais. No último trimestre da gestação acontece o que chamamos de familiarização com a linguagem. É como se o bebê cursasse uma espécie de pré escola ainda na barriga da mãe.

Por volta da 27 semana de gestação o córtex auditivo está sendo organizado. Nesse momento o feto ouve sons de dentro do útero e do ambiente externo. Segundo pesquisa realizada por médicos da Universidade de Helsinque, capital da Finlândia, foi percebido através de estímulos sonoros aplicados durante a gestação, atividades elétricas que também foram registradas após o nascimento num mecanismo que é deflagrado no momento de alteração de uma sequência já conhecida (frases por exemplo).

De fato, o cérebro do feto é capaz de aprender a reconhecer sons antes mesmo do parto e de manter esse reconhecimento após o nascimento. Abaixo, algumas dicas de como promover esse estímulo para o seu bebê:

De fato, o período de 9 meses dentro do útero traz uma série de atividades intensas a cada etapa da formação do cérebro do feto e não resta dúvidas de que todo estímulo oferecido nesse período provoca resultados no desenvolvimento a longo prazo.

Cada uma dessas dicas é muito valiosa, mas sabemos que, de todos os estímulos, o mais valioso que podemos oferecer aos nossos filhos são o amor e a sensação de segurança que só um ambiente familiar saudável pode oferecer.

Até a nossa próxima conversa!

Priscila Dutra
Coordenadora de Projetos Me põe na História

 

Hamburguer-nutritivo-1-e1485798537648 Receita de mini hambúrguer nutritivo

Receita de Mini Hambúrguer nutritivo

Ingredientes:

– 400 gramas de carne moída magra

– 4 colheres de sopa de aveia em flocos (para opção sem glúten, não incluir a aveia)

– 1/4 de uma abobrinha grande, ralada

– ½ cenoura, ralada

– 1 ovo caipira batido

– azeite para untar a forma

– tempero a gosto: alho, cebola, pouco de sal

Modo de preparo:

  1. Misture todos os ingredientes do hambúrguer com as mãos. A “massa” fica bem úmida.
  2. Forme os mini hambúrgueres.
  3. Coloque um fio de azeite para untar a forma espalhando com pincel culinário.
  4. Coloque para assar em fogo médio. Espere o hambúrguer ficar douradinho, para então servir! Dá pra congelar algumas porções cruas.
  5. Sirva com pãozinho integral e uma saladinha.

Receita de pão caseiro  – Esta receita pode ser usada para os pãezinhos, é só fazer bolinhas pequenas, apenas um pouquinho maior que o tamanho do hambúrguer e polvilhar um pouquinho de gergelim em cima.

 

dormir-a-noite-inteira O que fazer para meu filho dormir a noite toda?

Uma das grandes dificuldades que os pais enfrentam com seus pequeninos são os choros durante as madrugadas que acabam sendo de grande transtorno do decorrer da noite. E o pior, no dia seguinte os adultos precisam trabalhar e acabam indo para sua rotina de trabalho exaustos devido às noites mal dormidas com seus pequenos.

O choro acaba sendo, senão a única, a melhor forma que a criança encontra para se expressar ao acordar a noite. Algumas crianças, apesar de já saberem falar, não conseguem explicar o que estão sentindo, então acabam recorrendo ao choro como uma forma rápida e eficiente de convocar seus pais ao seu quarto no meio da noite! Resolver esta situação nem sempre é fácil, mas com certeza começa em descobrir o motivo pelo qual a criança está acordando. Abaixo apontamos algumas das causas mais rotineiras e algumas dicas para que elas deixem de ser um problema!

1-Fome: Muitas vezes a criança acorda porque está com fome. Às vezes ela nem sabe disso, mas se sente incomodada e acaba acordando e chorando. Para os bebês que estão só no peito a solução é mamar mesmo. Para os maiores que já comem, um lanchinho leve 30 minutos  antes da hora do sono pode ser uma boa estratégia.

2-Fralda suja ou vontade de ir ao banheiro: algumas crianças ficam irritadíssimas ao sentirem-se sujas ou molhadas. Tente sempre trocar a fralda antes do sono começar para que a criança fique seca por mais tempo. A mesma coisa vale para idas ao banheiro. Evite deixar a criança beber muito líquido perto do horário de dormir e sempre antes de deitar, lembre-a de fazer xixi.

3-Frio ou calor: Os pais precisam sentir a temperatura da criança e entender se seu filho está com frio ou calor e não basear-se pela sua temperatura. É difícil acertar a temperatura do quarto e quantidade certa de roupa, mas uma boa tentativa é encostar na criança no meio da noite e ver se ela parece fria ou suada e ir aumentando os diminuindo as camadas de roupa. Pode parecer uma coisa boba, mas quando estamos com frio ou calor temos mais tendência a ter pesadelos (um dos grandes culpados dos choros da madrugada) devido ao desconforto corporal. Algumas crianças se mexem muito dormindo, nestes casos é bom dormirem de meias, calça comprida e manga comprida para garantir que ficarão quentinhas!

4- Sede: Ofereça bastante água durante o dia e reduza para alguns golinhos apenas perto da hora de dormir. Deixe um copinho com água perto da cama para se a criança acordar com sede, poder tomar um golinho de água e voltar a dormir.

5-Gases e/ou refluxo: O acúmulo de gases ou refluxo também causam um grande incomodo para a criança que está dormindo. Para resolver este problema, os pais podem elevar a cabeceira do berço ou cama e nunca devem esquecer de colocar o bebê para arrotar após a mamada, antes de colocá-lo no berço. Para os que já comem, é importante ficar atento à alimentação e como a criança reage à ela. Alguns alimentos podem dar mais gases ou causar mais refluxo que outros. Neste caso, é interessante o acompanhamento de uma nutricionista ou pediatra que pode ajudar a regular a dieta e até prescrever alguma medicação antigases ou para refluxo.

6- Falta de rotina: Rotina é muito importante para as crianças. Ter uma rotina que inclua desaceleração antes do sono (banho, historinha para relaxar) ajuda a criança a se preparar para este momento e saber que aquela é a hora de dormir e a ter um sono tranquilo. O nosso organismo se acostuma com a rotina, por isso a criança com uma rotina estabelecida, tem muito mais facilidade para dormir bem. Começar o momento do sono no seu quartinho também é parte importante desta rotina. A criança pode se assustar ao acordar em um lugar diferente daquele em que ela pegou no sono.

7- Tecnologia: A tecnologia é muito bacana e traz inúmeras possibilidades para adultos e crianças. Porém, ficar ligado na telinha da TV, celular, tablet, pode deixar o cérebro muito acelerado e o sono mais agitado, fazendo com que a criança acorde mais vezes durante a noite. Por isso, é bom evitar televisão e eletrônicos por pelo menos 1 hora antes da hora de dormir!

8- Medo de ficar sozinha: Algumas crianças estão muito acostumadas a ficarem no colo ou a dormirem com os pais e simplesmente não conseguem ficar sozinhas, então, ao acordar choram chamando pelos pais. A melhor estratégia aqui é familiarizar a criança com seu quartinho, passando bastante tempo com ela lá, investigando cada pedacinho do espaço no claro e no escuro. Aos poucos, no entanto, os pais precisam ir se afastando, só sentando perto da cama, dando a mãozinha, só indo até a porta do quarto, para que a criança entenda que o ambiente é seguro, mas não se sinta desamparada por completo. Uma mantinha, ou bichinho de pelúcia também podem ajudar a trazer segurança para a criança que poderá abraçar ou se aninhar com seu “companheiro”.

9-Iluminação do quarto: Um quarto muito claro pode deixar o sono da criança mais leve e confundir o organismo que “entende” que está na hora de acordar. Por outro lado, um quarto muito escuro pode causar medo e ansiedade na criança.  Uma luzinha baixinha no quarto, pode ser uma alternativa, por trazer mais visibilidade do que está em volta.

10- Saudades dos pais: É bom investigar a possibilidade da criança estar sentindo saudades também!!! A criança como todo ser adulto também sente saudade daquele afago tão gostoso que os pais proporcionam, pois lhe causa conforto, segurança, carinho e proteção e a criança aprende que chorando os papais ou mamães de plantão vão ao seu socorro. Neste caso, brinque com seu filho e dedique um tempo exclusivo à ele durante o dia.

11-Ansiedade: É sempre bom avaliar se houve alguma mudança na vida da criança. Às vezes, um irmãozinho que chegou, escola nova, dentinho nascendo, desistência da chupeta. Qualquer mudança na vida dos pequenos pode desencadear ansiedade que afeta o sono.

12 – Picos de desenvolvimento: Quando a criança passa por um pico de desenvolvimento, isso também pode afetar o seu sono. Começar a rola, sentar, fases de estirão, tudo isso pode contribuir para um sono mais agitado. Nestes casos, a única alternativa é ter um pouquinho mais de paciência e compreensão durante esta fase que pode demorar de uma a duas semanas.

12- Pesadelos: Apesar de não sabermos efetivamente a sua causa, várias das coisas mencionadas acima podem desencadear pesadelos. Minimizar os desconfortos de qualquer tipo, bem como reduzir a ansiedade e uso de tecnologia com certeza levam a uma noite de sonhos mais tranquilos.

Então, se você anda perdendo muitas noites de sono com seu pequeno, comece tentando estas sugestões acima e veja se a qualidade do sono do seu filho melhora. Algumas destas dicas levam um pouquinho de tempo para serem implementadas e demandam um esforço da família, mas com certeza vão gerar um resultado positivo para as crianças e papais exaustos que, quem sabe, conseguirão ter uma noite completa de sono em breve!

como-tornar-a-comida-gostosa-saudável Como tornar a comida gostosa saudável?

Em um mundo cheio de propagandas de fast-food, doces coloridos e embalagens chamativas e barulhentas como fazer com que nossos filhos escolham opções de alimentos mais saudáveis que sejam gostosos e se pareçam com as “comidas legais da TV”?! Segundo estudos é na infância que as crianças “definem” seu paladar e aprendem a fazer suas escolhas alimentares que levarão para vida adulta, por isso a preocupação em ensinar a criança a comer alimentos saudáveis e nutritivos desde cedo.

Os doces podem ser feitos em casa sem todo aquele açúcar excessivo e com uns adicionais que os tornarão nutritivos. Ao invés de comprar a gelatina do mercado cheia de corante, açúcar e aditivos químicos, podemos fazer a gelatina em casa para o final de semana dos pequenos com um saquinho de gelatina incolor sem sabor e bater com um suco de frutas natural concentrado e açúcar. Desta forma, a criança estará aproveitando as vitaminas, fibras e nutrientes da fruta, com menos açúcar que a gelatina industrializada e sem com conservantes e aditivos químicos dos alimentos processados. Os picolés também podem ser feitos com sucos de frutas natural e açúcar, uma ótima ideia para refrescar os pequenos no calor.

Para os lanches, podemos fazer pães, bolos e tortas de liquidificador substituindo metade da quantidade da farinha mencionada na receita por farelo de aveia, farelo de trigo, farinha de trigo integral, farinha de chia… Muitas são as variedades de farinhas integrais, orgânicas e com um valor nutritivo riquíssimo que podemos acrescentar nas preparações dos pequenos. Para adoçar essas preparações, podemos usar suco de laranja, suco de maçã, uva passas. Todas são opções que acrescentam um sabor adocicado às receitas e diminuem a quantidade de açúcar que usamos nas preparações.

Nas refeições salgadas, podemos usar grãos integrais como um adicional nas saladas e legumes ou até mesmo junto com o arroz e feijão. Após o preparo do arroz podemos adicionar gergelim integral com casca que é rico em cálcio, fibras e gorduras monoinsaturadas (gorduras boas). Podemos usar a semente de linhaça no preparo do feijão ou polvilhar farinha de linhaça após o preparo do feijão. O hambúrguer caseiro pode ser feito de patinho moído e acrescentar farelo de aveia (rico em fibras e vitaminas do complexo B) e alguns legumes cortados bem picadinhos. O “nugget” pode ser feito com filé de peito de frango empanado com uma mistura de farinha de rosca, gergelim e farelo de aveia e levado ao forno. Se for bem temperadinho com sal, alho e cebola vai fazer tanto sucesso quanto o original.

Em iogurtes, açaís, vitaminas podemos acrescentar quinua em flocos, amaranto em flocos, granola e frutas desidratadas, como forma de aumentar o consumo de fibras, vitaminas e minerais na alimentação das crianças. É claro que tudo isso dá um pouco mais de trabalho do que comprar produtos prontos e industrializados, mas com certeza o valor nutritivo e o sabor destes alimentos valem o esforço!

Confiram algumas das nossas receitas gostosas e saudáveis!

Picolés

Bolo de caneca de micro-ondas

Falso pão de queijo
Ellen Montarroyos – Nutricionista MPNH

03-3-164-410x308 O que são metodologias de ensino e como funcionam?

Geralmente quando falamos em escolha de escola uma das perguntas que vem à tona é “Qual a metodologia de ensino da escola?”. Essa pergunta é realmente muito importante, mas para que ela seja realmente útil precisamos saber interpretar a resposta.

Para isso, bolamos um pequeno manual com uma breve explicação de alguns métodos utilizados hoje no Brasil. Antes de ler o manual é preciso levar em conta algumas considerações.

O Me põe na História, não usa uma metodologia em específico. Ao invés disso, usamos uma abordagem de ensino que é o CONSTRUTIVISMO (vamos falar dela também aqui) isso porque achamos que quase todas as metodologias têm muitas coisas positivas e que cada aluno aprende de forma diferente. Então, buscamos o que cada método tem de melhor para contribuir para a aprendizagem das nossas crianças sem excluir nenhuma alternativa.

Então, vamos lá!

Método tradicional:

Algumas características:

– O professor centraliza e dissemina o conhecimento.

– Avaliações padronizadas para toda turma.

– Foco na quantidade de conteúdo apresentado.

Pontos positivos:

– É um dos métodos de ensino mais antigos, por isso vários professores sentem-se mais à vontade utilizando-o.

Pontos negativos:

– O aluno tem um papel passivo no aprendizado, sendo apenas o receptor do conteúdo detido pelo professor. Na maior parte das vezes tendo que memorizar conhecimentos sem sequer entendê-los.

-O método tradicional desconsidera as diferenças entre as crianças e a forma como elas aprendem. O intuito é a padronização. Desta forma, as reais habilidades e potencialidades do aluno, a criatividade e a expressão acabam sendo desconsideradas e o ensino torna-se excludente, uma vez que dificilmente toda a turma se encaixará nos mesmos parâmetros.

Exemplos de atividades do método tradicional: caderno de ortografia, cobrir letras pontilhadas, designar espaços ‘’corretos’’ para a colagem de determinados materiais.

Método Montessoriano

Algumas características:

-Desenvolvido pela italiana Maria Montessori.

-A criança é o centro do aprendizado. Tendo autonomia para fazer escolhas sobre o que deseja aprender. O adulto é apenas mediador neste processo.

-O aprendizado acontece de forma concreta e prática.

Pontos positivos:

-Como as atividades são voltadas ao desenvolvimento no ritmo da criança de forma que ela siga seus interesses, a criança sente-se feliz e motivada em aprender.

-A autonomia dada a criança, também a ajuda a adquirir responsabilidade e independência.

Pontos negativos:

-O trabalho Montessoriano é extremamente individualizado o que é ótimo por um lado, pois a criança tem uma atenção especial do professor, mas que não favorece a socialização e a aprendizagem de convívio e negociação de sentidos com outras crianças.

– Como a metodologia prega que a criança deve aprender o que a interessa, as crianças que selecionam os materiais que irão utilizar. A criança que não se interessar por letras, por exemplo, irá selecionar outros materiais para trabalhar e conhecer e poderá demorar bastante para ser alfabetizada.

Exemplos de atividades Montessorianas: Contornar letras de lixa com o dedo; verter líquidos de um recipiente para outro, montar torres, organizar blocos de madeira a conforme imagem.

 

Metodologia Waldorf

Algumas características:

– Criado pela Alemão Rudolf Steiner.

-Segue uma linha de ensino naturalista.

-Considera que a ação, o pensamento e o sentimento são integrados com atividades corporais e artísticas.

Pontos positivos:

– Enxerga o aluno como um ser complexo e que deve ser desenvolvido de forma integral. Desta forma, favorece um equilíbrio entre os aspectos cognitivos e o desenvolvimento de habilidades artísticas, movimentação e dramatização, que não está presente em algumas outras metodologias.

Pontos negativos:

– A metodologia é bem extremista com relação à negatividade do uso de tecnologia no aprendizado. São contra brinquedos industrializados, televisão, computadores. Considerando que estamos no século XXI e temos toda esta tecnologia disponível, aprender a lidar com esta tecnologia e ponderar os momentos de usá-la são habilidades importantes a serem ensinadas à nossas crianças.

Exemplos de atividades: brincadeiras com objetos de materiais orgânicos, dramatização de atividades do dia-a-dia.

Construtivismo

Algumas características:

-A abordagem é baseada nas pesquisas de Paulo Freire e Emilia Ferrero.

– O aluno constrói o conhecimento, daí o nome construtivismo. O professor é mediador do aprendizado.

-Por ser uma abordagem, não existem métodos específicos de se trabalhar o construtivismo. A pergunta que o educador precisa sempre fazer é: “A criança está sendo ativa, autônoma e agente na aquisição da aprendizagem?’

Pontos positivos:

– Tendo uma abordagem construtivista, podemos nos utilizar de tudo de melhor que todos os métodos têm a oferecer, afinal, o que importa para o construtivismo é o que é o mais importante dentro da educação: que a criança se desenvolva através de suas próprias experiências, colocando a mão na massa, entendendo e não memorizando.

-Instiga a curiosidade da criança. Já que o conhecimento não vem pronto, ela precisa descobrir o que são as coisas e como funcionam.

-Desenvolve a criatividade e pensamento crítico ao levar a criança a avaliar e buscar possibilidades e soluções para resolver problemas do dia-a-dia.

Pontos Negativos:

-Por não haver uma cartilha para o educador seguir, se ele não entender a abordagem ele pode não conseguir desenvolver as atividades dentro do que é proposto.

Exemplos de atividades construtivistas: Grafismo livre, contornar letras de lixa com o dedo; verter líquidos de um recipiente para outro, montar torres, brincadeiras que envolvam descoberta e curiosidade, dramatização de atividades do dia-a-dia.

 

Conforme foi dito anteriormente, aqui no MPNH, a nossa abordagem norteadora é o Construtivismo, e acreditamos que uma instituição, justamente pelas particularidades de cada indivíduo, não precisa necessariamente ater-se a um único método de ensino. Dito isso, partimos do pressuposto que existe a necessidade de englobar um pouquinho de cada método para que assim seja possível tornar o conhecimento acessível a toda e qualquer criança.

Educar é isso! Um mar de possibilidades!

 

Priscila Dutra,

Coordenadora de Projetos MPNH- Asa Norte

Clique aqui para mais dicas de como escolher uma escola para seu filho.

mordida Mordida - como lidar com ela

A mordida é um artifício muito comum desde o aparecimento da dentição até por volta dos 3 anos. O psicólogo francês Henri Wallon (1879-1962) escreveu que assim a criança constrói seu “eu corporal”: “é nessa fase, em que ela testa os limites do próprio corpo, onde o dela acaba e começa o da outra pessoa.” Sigmund Freud (1856-1939) também ajudou a entender as dentadas, definindo este período como fase oral, em que a criança sente necessidade de levar à boca tudo o que estiver ao seu alcance, pois o prazer vital está ligado à nutrição. Ela experimenta o mundo com o que conhece melhor: a boca. Outro motivo para as mordidas nesta fase é a necessidade de se comunicar. Os pequenos não dominam a linguagem verbal e utilizam a mordida para expressar descontentamento e irritação ou para disputar a atenção ou objetos com os amigos.  O difícil é saber como lidar com a mordida, já que ninguém quer que seu filho morda ou seja mordido por um coleguinha:

Dicas para lidar com a criança que foi mordida:

Dicas para lidar com a criança que mordeu:

Administrar bem as mordidas favorece o desenvolvimento infantil e a interação entre os colegas, ajuda as crianças a perceberem outras formas de expressão e impede rótulos e estigmas infundados!

Clique aqui para saber mais sobre as razões pelas quais as crianças mordem!